Grande parte dos tumores renais (60% a 80%), são descobertos incidentalmente através de exames solicitados para analisar outros problemas – como dor nas costas e na região abdominal. Apenas 10% dos pacientes apresentam os sintomas comuns ao câncer de rim quando se tem um desenvolvimento tumoral aparente: dor nas costas, sangramento na urina e palpação do tumor no abdômen. O diagnóstico geralmente é confirmado com tomografia. No caso do câncer renal, o tamanho dos tumores é um fator de risco de gravidade da doença, logo, quanto antes diagnosticado, maior a chance de cura do paciente. Os tumores com tamanhos menores que 3 ou 4 centímetros de diâmetro têm bom prognóstico, quando comparado com tumores de dimensões maiores.
O tratamento ideal do câncer de rim deve ser realizado levando em consideração a extensão da doença e o quadro clínico do paciente:
Nefrectomia Radical: uma cirurgia de retirada do rim, a glândula adrenal, seus revestimentos. Geralmente realizada por laparoscopia. Utilizada quando não é possível ser feito uma ressecção apenas do tumor.
Nefrectomia Parcial: retirada do tumor com preservação da restante do órgão. A técnica usada normalmente em tumores menores que 4 cm, mas não exclui a possibilidade de ser utilizada em tumores maiores – desde que o procedimento seja compatível com o formato do tumor. Pode ser feita de maneira aberta, laparoscópica e robótica (principalmente em casos complexos).
Outros métodos: Há também métodos novos de tratamento de rim, como a crioterapia (destruição tumoral através do congelamento) ou a radiofrequência (que realiza o mesmo procedimento, mas através de ondas e calor).